quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Cuspir ou engolir? Eis a questão!

Engolir ou Cuspir o esperma? Reações e Opiniões. Mitos e Fatos!

Olá meus queridos leitores, é com grande satisfação que posto mais um artigo no Sabor da Sedução. Tenho ficado muito feliz com o crescimento do blog e principalmente pela participação ativa dos leitores enviando sugestões, críticas e dúvidas.

Nós postamos uma enquete há menos de um mês, com intuito de obtermos a estatística de um tema tão cheio de pudores e opiniões adversas como o sexo oral, conhecido como bola gato, chupetinha, felação, ou o mais tradicional e carinhoso apelido, boquete! O que

nos ocorreu foi a certeza de como essa opinião ainda se divide não só entre os homens e as mulheres, mas principalmente entre elas mesmas.

As perguntas que postarei abaixo fazem parte de uma pesquisa realizada pela leitora CDN do site “Na Cama com Fry”. E contém respostas de pessoas diferentes para a mesma pergunta. Vamos ao texto como uma breve introdução ao assunto para que possamos desenvolver algumas idéias:

Quanto aos homens:

A) Já fizeram boquete em você?

1 ) Sim.

2 ) Já sim.

3 ) Sim.

4 ) Sim.

5 ) Já sim, mas poucas vezes com muita qualidade.

6 ) Sim.

7 ) Sim.

8 ) Sim.

B) Como é receber um boquete?

1 ) Ir às nuvens.

2 ) Maravilhoso a sensação de ter seu pau numa boca quentinha é ótima.

3 ) Dependendo de como você for abordado é maravilhoso.

4 ) É muito bom.

5 ) É bom demais.

6 ) Gostoso.

7 ) É uma sensação paradoxal de poder e subserviência. Você vivência a sensação de poder em saber que alguém está a seus pés para te dar prazer. É uma sensação de subserviência no ponto em que você sabe que você está nas mãos dela e não pode fazer muita coisa a respeito. E que se ela quiser vai te deixar completamente louco e não tem como se evitar isso.

8 ) Muitas vezes até melhor que uma penetração.

C) Você prefere gozar na boca da menina ou em outros lugares?

1 ) Na boca.

2 ) Ah, depende, para ser na boca, a menina tem que querer e gostar também, né? Não adianta só eu sentir prazer nisso, tem que ser uma coisa mútua. Mas para mim independe do lugar. Qualquer lugar para gozar é bom.

3 ) Na boca.

4 ) Em outros lugares.

5 ) Na boca é tudo, mas há de se respeitar a vontade da mulher.

6 ) Na boca.

7 ) Boca. Sempre! Não tem sensação igual a gozar na boca da parceira e sentir o pau ejaculando enquanto a língua dela massageia o corpo do pinto. Principalmente quando ela faz aquela pressão maior, para engolir a porra, ainda com nosso pau na boca. Talvez, só o pompoarismo possa se igualar, mas não sei por que nunca comi, quer dizer, conheci uma pompoarista.

8 ) Em qualquer lugar do corpo é gostoso, na boca é bom também, mas tem que engolir… senão eu prefiro em outras partes… como rosto e seios com ela olhando para mim!

D) Engolir ou cuspir?

1 ) Não necessariamente. Se engolir, para mim é uma honra. De certa forma mais interessante.

2 ) Pode engolir… mas se cuspir no pau e continuar a chupar, melhor ainda.

3 ) Tanto faz, engolir é menos chato.

4 ) Depende.

5 ) Depende da mulher

6 ) Engolir.

7 ) Engolir. Sempre. Cuspir dá a impressão que ela tem nojo de mim. Além de cortar o tesão, já que mulher educada não vai cuspir no chão. Então, na hora que eu gozasse, gostaria que ela estivesse ali abraçada comigo. E não que saísse correndo para achar uma pia ou uma privada e fazer um gargarejo.

8 ) Engolir.

E) Beija a boca dela depois?

1 ) Sim.

2 ) Claro, sem problemas… afinal, o gozo é meu mesmo.

3 ) Não beijava, mas ultimamente sim.

4 ) Sim.

5 ) Com certeza.

6 ) Se amar sim.

7 ) Tranqüilamente. Nunca me ocorreu, mas não tenho grilos.

8 ) Olha, isso nunca me aconteceu… eu acho q não gostaria muito, não sei porquê…

F) Gosta da sua porra? Tem nojo?

1 ) Não tenho problemas com a minha porra.

2 ) Claro que se for aquele monte de porra é meio escroto sim… mas já beijei a boca de mulheres que acabaram de me chupar.

3 ) Acho meio nojento.

4 ) Não tenho nojo não.

5 ) Gosto, mas tem que dividi-la com a mulher.

6 ) Não. É nojento mesmo.

7 ) …

8 ) Talvez… nunca provei… estranharia com certeza.

Quanto às mulheres:

A) Como é fazer boquete?

1 ) Eu adoro chupar um pau, mas tem que estar limpinho, aparadinho…

2 ) Muito bom, me deixa com muito mais vontade de transar.

3 ) Eu sou suspeita para falar porque eu adoro sentir o cara nas mãos… é um poder… dá muito tesão.

4 ) No começo não gostava muito… mas com o passar do tempo acho que faz parte do sexo, é normal… gosto de ver meu parceiro sentir prazer.

5 ) É só cair de boca, é gostoso.

6 ) Muito bom.

7 ) É satisfatório.

B) Tem nojo?? Gosta de Fazer??

1 )Não tenho nojo não, gosto de fazer mesmo!

2 )Nojo? Não. Sou casada e meu marido esta sempre bem limpinho, senão não faço.

3 ) Não tenho não.

4 ) Antes tinha um pouco… agora não.

5 )Gosto, mas tem que ser só de quem eu gosto.

6 ) No começo eu tinha, mas agora eu gosto.

7 ) Só fiz com pessoas que eu realmente gostava e não senti nojo, quando é com pessoas que gostamos não tem problema.

C) Já tomou leitinho? Que gosto tem?

1 ) Já, não sei descrever o gosto, só sei que é bom!

2 ) Não, isso não faço, tenho muito nojo. Depois da penetração não ponho mais na minha boca.

3 ) Já… gosto ruim… experimentei para saber se rolava ou não… e não rola.

4 ) Nunca tomei.

5 ) Não.

6 ) Não, isso eu tenho nojo.

7 ) Não.

D) Dica para os homens:

1 ) Mantenha seu pinto sempre bem limpinho e aparadinho, permita-se no sexo, sem preconceitos, pudores, sem medo de ser feliz!

2 ) Nunca obrigar uma mulher a fazer o que ela não quer, quando fazemos porque queremos é sempre mais gostoso.

3 ) Nunca force a cabeça da mulher para ir mais fundo, o resultado pode não ser nada bom.

4 ) Mantenha limpo.

5 ) Limpeza acima de tudo.

6 ) Que se a mulher não quiser, não forcem a barra pois muita gente tem nojo.

7 ) Não forcem a barra, tem que ser espontâneo.

Todos os Direitos Reservados – CDN©

Bom, após então conhecermos um pouco da opinião de alguns homens e mulheres a respeito do assunto CUSPIR OU ENGOLIR podemos dar sequência e conhecermos algumas verdades sobre o assunto! Existem tabus sobre essa questão de que o esperma possa fazer algum mau à saúde se engolido. Vamos então aos mitos e fatos.

MITOS:

  • O esperma é sujo – Muitos acham que pela proximidade do sistema urológico ao sistema genital, o esperma contém sujeiras expelidas pelo nosso corpo na urina. É mentira. De fato tanto o esperma quanto o “xixi” saem pelo menos canal, a uretra. Mas nem o esperma nem a urina contém impurezas nocivas à nossa saúde.
  • Beber esperma engravida – Taí outra mentira. Sua vó ou sua mãe carola devem ter te dito isso na sua infância com medo de que você caísse de boca em qualquer pinto que visse pela frente. Para haver a concepção, são necessárias várias condições desde temperatura até PH. Sem contar que você não consegue gerar um filho no estômago.
  • O esperama faz mau à saúdeNão, absolutamente mau algum. Sua composição não possui nada que possa ser nocivo à saúde de quem ingere.

FATOS:

  • Composição do esperma – O esperma é constituído por espermatozóide (os gametas masculinos), líquido prostático (como o próprio nome diz, líquido produzido pela próstata), líquido seminalo (da vesícula seminal) além dos ácidos ascórbicos, cítrico, úrico, lático e pirúvico; contém também frutose, potássio, colesterol, uréia, magnésio, zinco e vitamina B12, E e C.
  • O gosto pode variar? – Sim. A alimentação e o estilo de vida do homem influi diretamente na consistência e no sabor do esperma. Segundo pesquisas alguns alimentos como Maças, bananas e mamão, em especial brócolis e aipo, dão um sabor positivo. Algumas bebidas alcoólicas, principalmente as fermentadas naturalmente, também fornecem um sabor agradável. Os piores sabores são de pessoas fumantes ou que acabaram de comer aspargo e alho. Existe inclusive um complemento alimentar de patente norte-americana que garante um sabor mais agradável para o esperma.
  • Bactérias – Nosso organismo é capaz de nos proteger de possíveis bactérias (veja bem, bactérias, e não vírus) contidas no esperma.
  • Esperma engorda? Durante uma ejaculação, em média de 4 centímetros cúbicos de esperma são expelidos, o que equivale a 4 gramas. Esta quantia aproximadamente contém 35 calorias além de gorduras e proteínas. Ejacular na boca engorda menos o parceiro que levar pra lanchar no McDonalds. Sem contar as calorias queimadas no ato sexual.

E o que nós homens pensamos sobre as reações das mulheres?

Muitas mulheres não conseguem nem imaginar a possibilidade de levarem uma gozada na boca, quem dirá a de engolir o sêmen. Mas o fato é que, nós homens nos sentimos extremamente lisonjeados, desejados e satisfeitos quando a mulher não sai correndo para o banheiro para cuspir como se estivessem com nojo da gente.

Se o sabor não lhes é tão agradável assim, uma bala de menta ou uma coca-cola, é bastante válido nessas horas para ajudar a engolir e limpar a garganta. Mas se você não gosta de engolir, então é melhor avisar ao parceiro para que ele esteja preparado para gozar em outro lugar quando for a hora.

Mas também existe uma maneira que nos deixa felizes, como deixar o líquido escorrer pela boca enquanto vai lambendo o nosso pau. De preferência olhando em nossos olhos transmitindo a mensagem de satisfação ao nos proporcionar tal prazer!

Abraço a todos. Até o próximo post.

J.P.

Fontes e adaptações de textos do site Maragato.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Dores durante a penetração?

Ao contrário do que se pensa, não é para todas as mulheres que o sexo está ligado ao prazer. De acordo com estudo feito pelo ProSex, projeto ligado ao Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, da Universidade de São Paulo (USP), 21% das mulheres sexualmente ativas sentem dor durante a relação sexual. 
Muitas mulheres se sentem frustradas por nem sempre conseguirem ser penetradas
Segundo a ginecologista Fernanda Abreu, dificilmente a paciente menciona na consulta que sente algum incomodo ou dor durante o sexo. É normal chegar a esse diagnóstico, mas só depois que faço várias perguntas, diz ela. O quesito da dor aparece ligado a outras reclamações como corrimento ou falta de libido.

A dor durante o ato sexual pode ser causada por fatores psicológicos. Nesses casos, o tratamento deve ser feito com um especialista em sexologia. Pode-se recorrer a terapias feitas em casal ou ainda ao uso de dilatadores vaginais, que propiciam exercícios sexuais capazes de minimizar o trauma.


Porém, os fatores mais recorrentes são os de origem orgânica: infecções genitais, endometriose e DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis). Outro motivo bastante freqüente é o uso prolongado de alguns anticoncepcionais que interferem na lubrificação vaginal e baixam a libido. Há  ainda casos de processos infecciosos, com ou sem secreção, que provocam uma dispareunia (transtorno sexual caracterizado por dor sentida na região genital durante ou depois do ato sexual) profunda, também conseqüência de feridas no colo uterino, acrescenta a Dra. Denise Coimbra, ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana.


Ao menor desconforto na hora do sexo, a melhor opção é marcar uma consulta com seu ginecologista para que ele diagnostique seu quadro e indique a melhor forma de curá-lo. Porém, separamos algumas causas mais recorrentes da dispareunia e os tratamentos mais indicados para você se informar.

Infecções pélvicas

São doenças na mucosa que reveste o interior da vagina e podem provocar ardor, coceira e dor. Algumas DSTs apresentam a característica, como a candidíase, vaginose bacteriana e clamídia, mas as infecções também podem ser originárias de infecções das vias urinárias, como cistite.

No caso da cistite, a doença deve ser tratada com antibióticos  e antissépticos urinários. Durante o tratamento, deve-se evitar as relações. Já a candidíase causa um processo inflamatório local, com edema e forte ressecamento vaginal, e deve ser tratado conjuntamente com o parceiro por período de tratamento e de abstenção sexual, explica a Dra. Denise.

A qualquer sinal de ardência ou coceira procure ter abstenção sexual. Se houver relação, use preservativo sempre para evitar a contaminação do parceiro. Manter o PH vaginal básico através da higiene adequada, dormir sem calcinha e nunca usar protetor diário são boas dicas para evitar essas infecções.

Falta de lubrificação

A lubrificação é um processo natural do corpo feminino quando a mulher está excitada. Nessa fase, acontece um aumento da concentração de sangue na vagina, o que estimula a secreção de muco através das glândulas do colo cervical e da mucosa vaginal e que ajudam na penetração.

Entretanto, distúrbios hormonais podem diminuir a capacidade de lubrificação e o atrito entre o pênis e a vagina provocará dores para a mulher. Uma dica é usar lubrificantes vaginais. Existe uma série de produtos no mercado erótico inclusive com cheiro e sabor, que podem até apimentar a relação na hora do sexo (ver produtos).

Outra opção é fazer a reposição hormonal quando o fator de origem for a menopausa. E, em outras situações de caráter psicológico, o ginecologista pode sugerir ajuda terapêutica: essa é a melhor indicação quando a falta de lubrificação estiver ligada a problemas com a libido.

Endometriose

Uma das principais causas de infertilidade feminina, a doença caracteriza-se pela presença do endométrio uma mucosa que reveste o útero e mensalmente descama quando a mulher menstrua fora do útero, nos ovários, no colo do útero ou na região das trompas, configurando a chamada endometriose externa.

Nesses locais ocorre um processo inflamatório, que deixa e região fibrosa e dolorida. É por isso que a mulher com endometriose sente dor quando o pênis entra em contato com as partes mais profundas da vagina.

O tratamento da endometriose é feito a partir da videolaparoscopia, técnica cirúrgica que utiliza uma pequena câmera de vídeo e gás carbônico para auxiliar na cirurgia. Pode-se ainda manter controle sobre a progressão da doença através do uso de implantes que suspendam a menstruação, explica a Dra. Denise.

Relaxe!

A musculatura responsável pela contração e descontração da vagina é o períneo. Se ele for contraído exageradamente, a entrada e movimentação do pênis são praticamente impossíveis, causando dor e constrangimento pra mulher. Esse quadro é chamado de vaginismo e o problema decorre, na maioria das vezes, de um distúrbio emocional, que leva muitas mulheres a um grau de tensão crônica.

Nesse caso, a função do ginecologista perde o sentido e o melhor especialista para atender a paciente é um psicólogo, que irá descobrir a origem desse trauma e tratá-lo de forma assertiva.

Com informações do Portal IG

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Conheça alguns exercícios para praticar pompoarismo

Olá queridos leitores!

Tenho recebido muitos emails de pessoas interessadas em conhecer um pouco mais sobre o pompoarismo e principalmente sobre os exercícios e os acessórios para a prática. Então selecionei alguns artigos a respeito e fiz um mix com explicações mais detalhadas. Mas se você nunca ouviu falar em ginástica íntima ou pompoarismo, sugiro que leia o artigo com a introdução ao assunto (A arte de pompoar).

Bem Wa - Parecem duas bolinhas de pingue-pongue. Mas são menores, um pouco mais pesadas e unidas por um cordão bem fino. Brancas ou coloridas, texturizadas ou lisas, as ben-wa - que em japonês quer dizer “que se acomodam”, estão se tornando atração nas sex shops, nos consultórios de ginecologia e nos cursos que ensinam como aumentar o prazer durante a relação sexual. Praticando exercícios com essas bolinhas dentro da vagina, as mulheres trabalham sua musculatura. Como resultado, melhoram a qualidade do orgasmo e evitam o afrouxamento da região pélvia, que com a idade ou com partos sucessivos, perde a firmeza natural.

Utilizar as ben-wa não é tarefa das mais fáceis. Dificilmente alguém consegue logo na primeira tentativa. Requer semanas de treino e muita paciência. Às vezes, antes, é preciso enrijecer a musculatura com movimentos mais simples, que incluem o uso dos dedos, de um vibrador ou de pesinhos que se parecem com um absorvente interno (cones de tamanhos e pesos variados). Mas esse esforço compensa. “Minha vida sexual mudou. Tive sensações deliciosas, que nunca havia experimentado”, conta a empresária Mari Rocha Lima, 42 anos, de Guarulhos (SP). Ela participou de um curso de ginástica sexual em busca de mais prazer. “Só quando você trabalha essa musculatura percebe o poder que pode ter na cama”, revela.

Onde e como nasceu o pompoarismo? Para chegar ao alcance de Mari, a técnica percorreu um longo caminho pelo Oriente.

Os primeiros exercícios surgiram na Índia, com o tantra, doutrina milenar que encara o sexo como uma forma divina de atingir a plenitude. Bem mais tarde, no início do século XX, gueixas japonesas e prostitutas tailandesas se apoderaram desse conhecimento para massagear o pênis de amantes e clientes com a parte interna da vulva. Treinavam com as contas de seus colares, a primeira versão das atuais ben-wa. A arte ficaria conhecida como “pompoar”, que significa sugar o pênis. As tailandesas foram ainda mais longe que as japonesas. Começaram a lucrar com exibições em que fumavam cigarros com a vagina e arremessavam pequenos objetos. Em 1976, esse tipo de proeza ganhou as telas dos cinemas. A cena em que um ovo era sugado e depois expelido foi a mais comentada do filme O Império dos Sentidos, um clássico erótico. A façanha reapareceria, em 1994, na comédia Priscilla, A Rainha do Deserto, em que uma mulher atira uma bolinha de pingue-pongue na platéia durante um espetáculo erótico.

Como essa técnica chegou ao país? Do circuito da pornografia aos consultórios médicos.

O pompoarismo chegou ao Brasil em meados da década de 70, mas até pouco tempo atrás ficou restrito aos circuitos de pornografia. Uma das formas de conhecê-lo era entrar em contato com o Velho Mestre, um homem de meia-idade que usava esse codinome para anunciar aulas particulares em jornais. Mas ele só ensinava jovens. E na prática: marcava o encontro num motel, manipulava os objetos na aluna e, no final, transavam “se ela quisesse”. Faz mais ou menos um ano que seus anúncios desapareceram dos jornais. “A esposa e a filha descobriram e o pressionaram a parar”, conta o antropólogo Mauro Cherobim, que conheceu o Velho Mestre quando elaborava um estudo sobre pornografia no Estado de São Paulo. Hoje a história é bem diferente. Quem se propõe a ensinar não toca em ninguém, fornece apostilas e reúne até cinqüenta pessoas em auditórios ou salões de eventos transformados em salas de aula. Duas das professoras mais conhecidas são a ginecologista Glene Rodrigues Faria, do ambulatório de sexualidade do Hospital Pérola Byington, em São Paulo, e Stella Alves, uma ex-aluna do Velho Mestre que afirma ter aprendido tudo “por correspondência”. “As pessoas têm gostado tanto que em Brasília dei aula para 200 mulheres num final de semana”, diz Stella.

Especialistas alertam: melhora o sexo, mas não resolve problemas emocionais
Nos consultórios, ensina-se uma ginástica muito semelhante ao pompoarismo, baseada na técnica do ginecologista americano Arnold Kegel. Nos anos 50, ele recomendava às pacientes que contraíssem e relaxassem os músculos vaginais 500 vezes por dia. A quantidade de repetições era um exagero, como se comprovou mais tarde, mas os exercícios surtem resultados positivos: previnem e tratam problemas como flacidez pós-parto e incontinência urinária. Hoje, sabe-se que os exercícios de Kegel aliados à psicoterapia podem auxiliar no tratamento de vaginismo, distúrbio sexual em que a vagina permanece contraída durante a penetração provocando dor.“Só faz bem. A mulher cuida da saúde e passa a se conhecer melhor”, afirma a terapeuta Maria do Carmo de Andrade Silva, coordenadora de mestrado em Sexologia da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro. “Muita gente nem percebe a existência de alguns músculos na região pélvica, mas descobre que pode ter sensações muito prazerosas se movimentá-la.”Segundo os especialistas, com treino é possível aprender movimentos que se assemelham às contrações que ocorrem de forma involuntária durante o orgasmo. O segredo é começar cedo.“A região pélvica sofre alterações a partir dos 25 anos. Precisa ser fortalecida para se manter saudável e sensível”, diz Maria do Carmo. Mas o ginecologista Gerson Lopes, do Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, alerta: o pompoarismo não faz milagre para quem tem inibições emocionais que interferem na cama. “Sexo está mais na cabeça do que no corpo”, afirma. Ou seja:  se o emocional vai bem, a ginástica pode ser uma dose extra de prazer. Caso contrário, não faz efeito.

Encontre o ponto certo
Se você tiver dificuldade para localizar os músculos que vai exercitar, um bom truque é tentar parar o fluxo de urina e depois retomá-lo por duas ou três vezes seguidas. Procure manter as
coxas bem afastadas. Os músculos que você movimentar são os que terá de trabalhar. Eles fazem parte do grupo dos pubococcígeos e vão do osso pélvico (na frente de seu corpo) até o cóccix.

Os exercícios
O ideal é praticar estes cinco movimentos DIARIAMENTE,  pela manhã e à noite. Procure fazer pelo menos três séries de quinze ou vinte repetições para cada uma delas. É natural sentir dificuldade nas primeiras tentativas. Não desanime. Resultados positivos costumam aparecer nas primeiras semanas.

1-) Sente-se em uma cadeira e apóie as mãos nas coxas. Deixe os pés paralelos e distantes 20 centímetros um do outro. Contraia os músculos da vagina como se apertasse algo dentro dela. Conte até três e relaxe. Aumente a contagem gradativamente até chegar a dez.

Variação: contraia e relaxe os músculos rapidamente. Para acertar o ritmo, imagine que acompanha uma respiração.

2-) Recoste-se na cama e deixe as pernas separadas e semi-flexionadas. Insira um dos dedos na vagina e tente apertá-lo o mais que puder. Caso não sinta nenhuma pressão insira dois dedos. Volte a se exercitar com um dedo quando a musculatura estiver mais treinada.
Variação: tente sugar o dedo com a vagina. Conte até três antes de relaxar.

3-) Deite-se num colchonete e deixe os braços ao longo do corpo. Flexione as pernas. Essa é a posição inicial. Eleve o quadril e o dorso e fique apoiada sobre os ombros e os pés. Ao elevar o quadril, contraia os glúteos. Volte a posição inicial e relaxe os glúteos.
Variação: Na posição inicial, contraia o ânus em três tempos, sem relaxar: primeiro levemente. Em seguida mais forte e depois com toda a intensidade que conseguir. Fique assim e contraia a vagina como se sugasse alguma coisa com ela. Conte até três e solte os músculos devagar: Primeiro os da vagina, depois os do ânus.

4-) De pé com as pernas semi-flexionadas, coloque as mãos na cintura e deixe os pés paralelos e distantes 20 ou 30 centímetros um do outro. Mova a pélvis para cima e para frente. Ao fazer isso, contraia a parte interna da vagina. Segure, conte até três e relaxe.
Variação: Faça um movimento contínuo e circular, como se usasse um bambolê, só que em quatro tempos:

1-) Mova a pélvis para cima e para frente;
2-) Leve o quadril para a esquerda;
3-) Jogue o bumbum para trás;
4-) Leve o quadril para direita.

Para Incrementar
Uma maneira de obter o máximo de eficácia no treinamento é, com o tempo, passar a usar bolinhas, pesinhos ou um vibrador durante os exercícios.
Tome dois cuidados: antes e depois de usá-los, lave-os com sabão neutro e não os compartilhe com outras pessoas para evitar a transmissão de doenças.

Pesinhos (ou Cones)
Para fortalecer a musculatura interna da vagina. De PVC, pesam de 20 a 70 gramas e são vendidos em sex shops e Clínicas de Ginecologia.

Exercícios – Introduza o mais leve como se fosse um absorvente interno. Mantenha-o por 15 minutos. Nas semanas seguintes, tente usar o de 30 gramas e aumente o peso até chegar ao de 70 gramas.

Detalhe importante: esse é o único exercício que requer acompanhamento médico para evitar que a mulher prejudique a musculatura caso aumente o peso antes do momento certo.

Géis lubrificantes à base de Água – devem ser usados no vibrador e nas bolinhas BEN-WA para facilitar a penetração. Há produtos vendidos em sex shops como o D-Lab, KY ou com aroma de frutas .

Bolinhas BEN-WA – Indicadas para treinar movimentos de sucção e expulsão. De PVC ou silicone, pesam 20 gramas (cada uma) e estão a venda em sex shops. As bolinhas cor de rosa têm saliências que estimulam a região a ser exercitada e tornam o treino mais prazeroso. Mas só devem ser usadas após adquirir uma certa prática.

Exercício: Coloque uma bolinha na vagina e tente sugar a outra com os músculos. Nas primeiras vezes, você pode empurrá-la com os dedos. Procure expeli-las. No começo puxe o cordão para ajudar.

Vibrador – Para aumentar a intensidade das contrações. Recomenda-se o de tamanho médio, com 3 centímetro de largura e 15 centímetro de comprimento, de PVC, vendido em sex shops.

Exercícios:  Introduza a ponta do vibrador na vagina e aperte-o com o começo do canal. Depois coloque-o mais para dentro e aperte-o com a parte do meio da vagina. Faça o mesmo com o canal todo. Outro movimento: coloque a ponta do vibrador na vagina e tente sugá-lo. Em seguida, procure expeli-lo.

Dr. Nevton Valdir Bringmann é médico especializado em ginecologia e obstetrícia, formado pela Universidade Federal de Santa Maria, RS. 

Este seu artigo foi publicado pela Revista Cláudia e em maringasaude.com.br.


sábado, 8 de janeiro de 2011

Dicas de filmes

Mulheres Sexo Verdades Mentiras

título original: (Mulheres Sexo Verdades Mentiras)
lançamento: 2007 (Brasil)
direção: Euclydes Marinho
atores: Júlia Lemmertz, Fernando Alves Pinto, Malu Galli, Cristina Amadeo.
duração: 81 min
gênero: Comédia Romântica

Sinopse
Laura (Júlia Lemmertz) é uma documentarista que, após 20 anos de casamento, se separou recentemente. Percebendo que ainda possui questões mal resolvidas em relação à sua sexualidade, ela decide realizar um filme que aborde a sexualidade feminina nos dias atuais.
Neste mesmo período ela se envolve com um novo amor.

Assista ao trailer:




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Divã

título original: Divã
lançamento: 2009 (Brasil)
direção: José Alvarenga Jr
atores: Lilia Cabral, José Mayer, Alexandra Richter, Cauã Reymond, Reynaldo Gianecchini, Eduardo Lago, Paulo Gustavo.
duração: 93 min
gênero: Comédia

Sinopse
Mercedes (Lília Cabral) é uma mulher de 40 anos casada com Gustavo (José Mayer) mãe de dois filhos, que decide procurar um psicanalista. No entanto, a decisão que seria apenas para matar a sua curiosidade, acaba provocando uma série de mudanças em seu cotidiano.


Assista ao trailer:



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EM CARTAZ:
De Pernas pro Ar


título original: De Pernas pro Ar
lançamento: 2011 (Brasil)
direção: Roberto Santucci
atores: Ingrid Guimarães, Maria Paula, Bruno Garcia, Antônio Pedro, Denise Weinberg, João Fernandes, Cristina Pereira, Rodrigo Candelot, Marcos Pasquim .
duração: 107 min
gênero: Comédia

Sinopse
Alice (Ingrid Guimarães)  já passou dos 30, é casada com João (Bruno Garcia), tem um filho e é uma executiva bem sucedida. Na verdade, ela é uma típica workaholic, que tenta se equilibrar entre a rotina de trabalho e a família, mas perde o emprego e o marido no mesmo dia. É quando ela passa a contar com a ajuda da vizinha Marcela (Maria Paula) para mostrar que é possível ser uma profissional de sucesso sem deixar os prazeres da vida de lado. Para isso, Alice vira sócia da nova amiga em um sex shop falido, e com a ajuda de Alice, descobre os prazeres dos sex toys.

Assista ao trailer:


Regras para participar de uma suruba

Momento de entretenimento:

O Pequeno Manual da Vida - Suruba


Um vídeo com as principais regras para se fazer uma BOA suruba.

Texto: Murilo Gun
Apresentando: Rodrigo Fernandes
Edição: Osiris Larkin
Arte: Rodrigo Fernandes