segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Desvendando os mistérios do sexo anal (continuação III)

O sexo anal e a AIDS

A AIDS é a doença sexualmente transmissível que mais se alastra e mata no mundo todo. Isso já é de conhecimento da maioria das pessoas. O sexo anal é prática sexual que tem cada vez mais adeptos, pois tem deixado de ser tabu pra se tornar parte da vida sexual das pessoas.
O sexo anal é uma das formas de maior contaminação pelo vírus HIV. Isso porque o canal anal é muito estreito, o que faz com que, durante a penetração, as paredes do ânus e o pênis entrem em grande atrito, formando fissuras em ambos os órgãos. Mesmo com bastante lubrificação, estas fissuras são inevitáveis, e como a AIDS é transmitida pelo contato direto do sangue de duas pessoas, uma delas contaminada, se forma assim a situação ideal para a transmissão. Por isso, uma das recomendações para a prática do sexo anal é o uso da camisinha. Só ela evita o contágio pelo vírus da AIDS. Os lubrificantes, anestésicos, espermicidas, ou qualquer outro produto usado na relação sexual anal não impedem a possibilidade de contaminação.

Alguns casais, que utilizam o preservativo como forma de prevenção de gravidez, quando praticam sexo anal, não usam camisinha. É claro que a relação anal não engravida, mas, em tempos de AIDS, todo cuidado é pouco, por isso, deve-se sempre usar preservativo, em todas as relações sexuais.

Este é um apelo feito pelos principais órgãos de saúde no mundo todo e ouvido por pequena parte da população sexualmente ativa. Héteros ou homossexuais, quando em uma relação estável, a primeira coisa que fazem é parar de usar camisinha. Esse é um grande erro, pois sabe-se que o vírus HIV pode ficar muito tempo incubado no organismo humano sem dar sinais de sua existência. Somente o exame anti-HIV pode detectar o vírus, e, ainda assim, são necessários três meses de uso continuado do preservativo em todas as relações sexuais para que seu resultado seja efetivo. Além disso, o ideal é que depois de seis meses o exame seja repetido para que não haja nenhuma dúvida.

Outra recomendação sempre feita é de que, mesmo duas pessoas portadoras do vírus HIV, quando fizerem sexo, usem preservativo, pois durante o tratamento, existe uma baixa da atividade do vírus, que pode ser aumentada, caso os parceiros mantenham relação sexual, anal ou vaginal, sem uso de camisinha. Além disso, o preservativo masculino tem lubrificantes que contribuem para o deslocamento do pênis pelo canal anal, facilitando a penetração. É claro que o lubrificante vaginal precisa ser usado, mas é mais uma facilidade que o pênis, por si só não tem.

O sexo anal é muito prazeroso, tanto para homens quanto para mulheres, porém, sem o uso do preservativo, ele pode se tornar porta para a entrada de doenças no organismo. A pior delas é a AIDS, que mata e não tem cura, por isso, o simples cuidado do uso do preservativo se faz necessário para evitar qualquer doença sexualmente transmissível.

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